As vezes eu me pergunto o que eu estou fazendo
eu não sei, não sei para onde estou indo
não sei se estou parado, ou me movendo
não sei se me movo e não saio do lugar
ou se estou parado e o mundo me empurra
no final a vida parece um grande redemoinho
e por mais que pareça me mover
volto sempre para o mesmo lugar
um eterno retorno sem fim
e a agonia de não ter forçar
para romper este ciclone
e só ter de me deixar afogar
acho que eu vou segurar o folego deixar ele me sugar e nadar pra fora de dentro de suas entranhas
Um comentário:
Fiquei encantada com a poesia, as vezes me sinto como você diz...
Só não sei me expressar tão bem, mas é bem isso...
Parabéns você escreve e desenha muito muito bem!!
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